sábado, 26 de novembro de 2016

Livro para ajudar seu filho com intestino preso

O lagarto que segurava o cocô é um livro infantil que aborda o comportamento de retenção, que é quando a criança segura o cocô por ter medo de evacuar, o que acontece com frequência após ter feito fezes grosseiras com dor e esforço.

É uma historinha bem divertida e engraçada e, ajuda muito a criança a entender e melhorar dessa fase.
A autora do livro, Rachel Kleinubing, entrou no mundinho infantil e criou o Ubaldo, um lagartinho muito fofo que faz as crianças e nós mamães e papais (e eu Gastropediatra rss) se apaixonarem por ele.


Se seu filho(a) fica mais de 2 dias sem evacuar e/ou quando faz, são fezes em bolinhas ou grosseiras (grandes), ou sofre para fazer cocô ou prende o cocô, ele tem constipação intestinal (intestino preso) e precisa de tratamento. Procure um gastropediatra!

Para saber mais sobre constipação intestinal, acesse:
Constipação no blog

Para comprar o livro, acesse a Editora Inverso:





segunda-feira, 21 de novembro de 2016

INTOLERÂNCIA À LACTOSE

Intolerância à lactose é quando a pessoa não consegue digerir direito a lactose que é o açúcar do leite, isso ocorre por uma má absorção no intestino devido à baixa produção da enzima chamada lactase.
A intolerância à lactose é rara em menores de 2 anos de idade e quando ocorre é transitória, geralmente aparece após uma diarreia infecciosa e tende a melhorar em 2 a 4 semanas. 
A tendência é o ser humano começar a ficar intolerante à lactose após os 5 anos de idade e ir piorando na fase adulta, por isso a maioria das pessoas descobre já quando adulto.
 Os sintomas ocorrem após ingestão do leite de vaca e derivados e são:
- Dor abdominal
- Barriga inchada e com gases
- Náuseas e vômitos
- Diarréia
O diagnóstico é clínico através da avaliação dos sintomas, mas existem exames (teste de tolerância à lactose e teste do hidrogênio expirado) para comprovação. O teste genético de intolerância à lactose ajuda a classificar quem tem predisposição a ser intolerante, mas não comprova a intolerância no momento do exame.
O tratamento é nutricional com a retirada da lactose da dieta (leite zero lactose e derivados sem lactose) e atualmente já está disponível no Brasil a lactase em forma de medicação, que é a enzima que digere a lactose.
Dra. Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM SC 20908
OBS: A intolerância à lactose é totalmente diferente de Alergia a proteína do leite de vaca (APLV). O intolerante pode consumir produtos que contém leite de vaca (em quantidades menores), já o alérgico não pode ingerir nem entrar em contato com a proteína do leite de vaca. 
Saiba mais sobre APLV:   APLV




quinta-feira, 17 de novembro de 2016

APLV X CURA

APLV TEM CURA???
Vc sabia que a maioria das crianças com alergia a proteína do leite de vaca (APLV) vão melhorar com o tempo?
Os dados abaixo, consideram a porcentagem de melhora dos pacientes APLV mediados e não mediados por IgE :
       50 % no primeiro ano de idade
       75 % aos 3 anos de idade
       90 % até os 6 anos de idade
Estudos recentes mostram que até 70 a 80 % das APLV NÃO mediadas por IGE vão se tornar tolerantes (ou seja, vão estar curados) até 2,5 anos de idade. Portanto, a partir de 1 ano, deve-se programar o enfrentamento ou a provocação oral (que é oferecer aos poucos a proteína do leite à criança) a cada 4-6 meses para avaliar o desenvolvimento da tolerância à proteína do leite de vaca.
Lembrando que o tratamento da APLV é sempre nutricional com a exclusão do leite, derivados, alimentos contendo leite e traços de leite e em alguns casos, também é necessária a exclusão da soja na dieta.
Esse tópico é para acalmar as mães de crianças com APLV e dizer que tudo é uma fase e que vai melhorar.
Também gostaria que as mães de crianças APLV já tolerantes (curadas) escrevessem aqui nos comentários para as mamães que estão entrando agora nesse mundo, para dar força que no final dá tudo certo.
Dra Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM SC 20908

Mais informações sobre APLV curta a fanpage ou aqui no meu blog:
APLV no blog
Qualquer dúvida, me escreva J





terça-feira, 15 de novembro de 2016

REFLUXO GASTROESOFÁGICO NOS BEBÊS E NAS CRIANÇAS

Os bebês refluem, vomitam, golfam... mas será que todos têm refluxo?
Saiba mais sobre o assunto !!!
- Refluxo gastroesofágico fisiológico: o leite/alimento volta do estômago para o esôfago e boca, geralmente evoluindo com vômitos, mas a criança ganha peso, é feliz e não adoece. Comum até 6 meses de idade em bebês que mamam leite materno ou fórmulas lácteas, melhora progressiva após a introdução de alimentos sólidos. Não precisa de tratamento medicamentoso na maioria dos casos.
- Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE): a criança vomita, geralmente perde peso, é irritada ou incomodada, perde o apetite ou mama em excesso, se arqueia para trás após as mamadas, tem o sono inquieto. Precisa de tratamento medicamentoso e acompanhamento com gastropediatra.
- Refluxo gastroesofágico oculto: a criança normalmente não vomita ou vomita pouco, mas tem otites de repetição, chiado no peito que não melhora com as medicações de controle, perda de peso inexplicável, irritabilidade sem motivos aparentes. É um diagnóstico difícil, precisa de acompanhamento com gastropediatra e algumas vezes de exame específico.
Se seu filho (a) tem sintomas de refluxo, converse com o seu pediatra e marque uma consulta com a gastropediatria.
Dra. Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM SC 20908

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Grupo de apoio - APLV e intolerâncias alimentares


Foi pensando no impacto emocional que o diagnóstico de um filho com alergia a proteína do leite de vaca (APLV) causa na mãe e na família que surgiu a idéia de um grupo de apoio que é realizado em Itajaí SC.

Se vc é mãe de um bebê com APLV ou de um filho com alguma intolerância alimentar e está precisando de apoio, entre em contato com a psicóloga Ana Paula Petry, via email anap.petry@gmail.com ou pela fanpage Gestando e Aprendendo.


sábado, 5 de novembro de 2016

VACINA DO ROTAVÍRUS

Hoje é um tópico com perguntas e respostas sobre a vacina do rotavírus, tão polêmica atualmente, mas tão importante.
1) Para que serve a vacina do Rotavírus?
- A vacina protege contra gastroenterite aguda (diarréia e vômito) causada por infecção pelo rotavírus.
A infecção por rotavírus é a causa mais comum de diarréia grave em crianças menores de 5 anos de idade, responsável por um grande número de internações devido à gravidade que a doença acomete o paciente.
2) A vacina é segura?
- Sim, deve ser feita em todas as crianças aos 2 meses, 4 meses e 6 meses de idade.
3) Quem NÃO pode receber a vacina?
- Pacientes com imunodeficência primária ou secundária (HIV);
- Pacientes com má formação gastrointestinal congênita não corrigida;
- História de intussuscepção anterior;
- Pacientes que apresentaram reações de hipersensibilidade conhecida após administração da primeira dose da vacina.
4) Quais os efeitos adversos da vacina?
- São geralmente leves: irritabilidade, perda do apetite, diarreia, vômito, flatulência, dor abdominal e febre baixa.
5) A vacina do rotavírus causa Alergia a proteína do leite de vaca (APLV)?
- NÃO, não há nenhum estudo científico demonstrando aumento ou desencadeamento de APLV nas crianças que receberam a vacina do rotavírus;
- O que acontece nessas crianças é que o intestino já estava sensível e como a ação da vacina é intestinal, os sintomas da APLV podem ficar mais evidentes.
6) O paciente com APLV pode receber a vacina do rotavírus?
- A maioria SIM, mas cada caso deve ser avaliado individualmente.
7) Alguns bebês podem apresentar sangue nas fezes após a vacina do rotavírus?
- Sim, algumas crianças podem apresentar laivos de sangue nas fezes após 2-3 dias da vacina e durar até 40 dias, com melhora espontânea e não contra indica as próximas doses da vacina.
- Esses casos podem ser confundidos com Alergia a proteína do leite de vaca (APLV), mas tendem a melhorar independente da dieta.
Sempre que a mãe perceber sangue nas fezes do bebê, deve levá-lo ao pediatra para avaliar se é intussuscepção / invaginação intestinal (quadro mais grave), APLV ou reação vacinal.
Dra Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM SC 20908
Qualquer dúvida, escreva aqui  ou me escreva via email: danielagastropediatra@outlook.com

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Vacinas X Alergia Alimentar

Você sabia que existem vacinas que contêm proteínas alimentares (como as proteínas do leite de vaca e do ovo)?
O paciente que apresenta alergia alimentar deve conversar com seu médico antes de realizar qualquer vacina, pois a maioria tolera bem as vacinas contendo proteínas alimentares, mas alguns alérgicos apresentam reações graves e só devem receber essas vacinas em ambiente hospitalar ou nem poderão receber.
Vacina que contém LEITE:
- TRÍPLICE VIRAL do Serum Institute of India.
Vacinas que contêm OVO:
- GRIPE 
- FEBRE AMARELA
- TRÍPLICE VIRAL E TETRA VIRAL
Dra Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM SC 20908
Na dúvida, converse com seu médico ou me escreva aqui  ou via email danielagastropediatra@outlook.com

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Constipação intestinal na infância

CONSTIPAÇÃO INTESTINAL crônica funcional na infância ou INTESTINO PRESO é quando a criança demora dias para evacuar ( 2 vezes ou menos na semana) e acaba evacuando fezes muito grosseiras (que até entopem o vaso sanitário ) e/ou fezes em cíbalos (em bolinhas ) e/ou com muito esforço e sofrimento para evacuar. Algumas vezes, sujam a roupa com pequena quantidade de fezes e a maioria reclama de dor abdominal. 
A constipação tem tratamento !!!!
Dra Daniela Mendonça 
Gastropediatra 
CRM SC 20908

Se seu filho apresenta esse quadro clínico, procure um gastropediatra.



Assista minha entrevista sobre constipação intestinal na infância: