Embora NÃO haja nenhuma associação entre o uso da vacina rotavírus e o desenvolvimento da alergia à proteína do leite de vaca (APLV), existe o receio, por parte de alguns familiares, da vacina estar relacionada ao surgimento ou desencadeamento da APLV.
Não há estudos publicados que demonstrem aumento ou desencadeamento de APLV em crianças vacinadas contra o rotavírus.
Bebês que estejam com colite alérgica em atividade (diarreia com sangue), devem ter a aplicação da vacina adiada até a recuperação geral.
A vacina pode, raramente, causar sangue nas fezes pela hiperplasia nodular linfoide, resultante de colite crônica inespecífica.
Por outro lado, nos últimos 10 anos, a ampliação do conhecimento e uso de exames diagnósticos para APLV têm contribuído para maior número de casos suspeitos e diagnosticados. Além disso, a idade em que a vacina é realizada coincide com a idade de maior diagnóstico da APLV, podendo aí haver forte coincidência temporal de fatores envolvidos, associados ao fato de que as alergias alimentares estão aumentando em número, mesmo antes da introdução da vacina rotavírus, em 2006.
Portanto, as Sociedades Brasileiras de Alergia e Imunologia (ASBAI), Imunizações (SBIm) e de Pediatria (SBP - Departamentos de Imunizações e Alergia) reafirmam a eficácia e a segurança das vacinas rotavírus e recomendam o uso rotineiro no calendário vacinal da criança, face à grande importância e impacto que a doença tem na saúde infantil.
Dra. Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM SC 20908 / RQE 12409
#danielagastropediatra #gastropediatra #balneariocamboriu #Itajaí #santacatarina #gastropediatria #APLV #intolerânciaalactose #alergiasalimentares #constipação #diarreia #doençaceliaca #glutenfree #refluxo #alergiaaleite #esofagite #adenitemesenterica #APLV #vacinas #rotavirus
Dra Dani é gastropediatra e apaixonada pelo que faz. O blog traz informações sobre doenças do sistema digestivo nas crianças e adolescentes, como alergias alimentares (APLV), refluxo gastroesofágico, constipação intestinal e muito mais. https://www.facebook.com/danielagastropediatra/
sexta-feira, 26 de outubro de 2018
APLV não mediada por IgE
ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA (APLV) NÃO MEDIADA POR IGE
Alergia é uma reação do sistema de defesa a algo que ele considera estranho, no caso da APLV, a reação é contra as proteínas do leite de vaca e não contra à lactose (não existe alergia à lactose).
Na APLV não mediada por IgE essa reação é no intestino causando uma inflamação gastrointestinal que leva aos sintomas.
É mais comum em bebês e pode acontecer até meses após o contato com a proteína do leite, mas tende a melhorar até os 3 anos de idade.
Não há exames conclusivos e portanto o diagnóstico deve ser feito pelo GASTROPEDIATRA.
Os principais sintomas são:
• Sangue e muco nas fezes
• Diarréia persistente
• Vômitos /regurgitações
• Refluxo gastroesofágico
• Baixo ganho de peso
• Distensão abdominal
• Cólicas abdominais intensas
• Irritabilidade extrema
• Assaduras recorrentes e graves
O tratamento é nutricional e o tempo de restrição da proteína do leite deve ser determinado pelo médico gastropediatra.
Se seu filho(a) apresenta algum desses sintomas, procure um Gastropediatra
Dra. Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM SC 20908 / RQE 12409
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quinta-feira, 25 de outubro de 2018
APLV MEDIADA POR IgE
ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA (APLV) MEDIADA POR IGE
Alergia é uma reação do sistema imunológico a algo que ele considera estranho, no caso da APLV, a reação é contra as proteínas do leite de vaca.
Na APLV MEDIADA POR IgE ocorre sintomas na hora ou até 2 horas após o contato e/ou ingestão da proteína do leite de vaca, é o que chamamos de reação imediata.
Esses casos são mais graves e podem ocorrer em qualquer idade, mas em média 90 % dos pacientes tendem a melhorar até 5 anos de idade.
O diagnóstico é clínico e por meio de exames específicos que devem ser solicitados pelo ALERGISTA PEDIÁTRICO ou pelo GASTROPEDIATRA.
Os principais sintomas/sinais são:
• Síndrome de alergia oral (fica vermelho ao redor da boca após contato com o leite)
• Anafilaxia gastrointestinal (vômitos e diarréia logo após ingerir leite)
• Urticária (manchas vermelhas na pele)
• Angioedema (incha os olhos e a boca)
• Choque anafilático
O tratamento é nutricional e o tempo de restrição da proteína do leite deve ser determinado pelo médico.
Os quadros de anafilaxia devem ser orientados sobre tratamento na hora da reação.
Alguns casos de APLV MEDIADA por IgE que não melhoram após 5 anos de idade podem se beneficiar com o tratamento de dessensibilização oral realizado por alergista capacitado. Não existem vacinas ou gotinhas milagrosas para a cura.
Se seu filho(a) apresenta algum desses sintomas, procure um alergista pediátrico ou um gastropediatra.
Dra. Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM SC 20908 / RQE 12409
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Alergia é uma reação do sistema imunológico a algo que ele considera estranho, no caso da APLV, a reação é contra as proteínas do leite de vaca.
Na APLV MEDIADA POR IgE ocorre sintomas na hora ou até 2 horas após o contato e/ou ingestão da proteína do leite de vaca, é o que chamamos de reação imediata.
Esses casos são mais graves e podem ocorrer em qualquer idade, mas em média 90 % dos pacientes tendem a melhorar até 5 anos de idade.
O diagnóstico é clínico e por meio de exames específicos que devem ser solicitados pelo ALERGISTA PEDIÁTRICO ou pelo GASTROPEDIATRA.
Os principais sintomas/sinais são:
• Síndrome de alergia oral (fica vermelho ao redor da boca após contato com o leite)
• Anafilaxia gastrointestinal (vômitos e diarréia logo após ingerir leite)
• Urticária (manchas vermelhas na pele)
• Angioedema (incha os olhos e a boca)
• Choque anafilático
O tratamento é nutricional e o tempo de restrição da proteína do leite deve ser determinado pelo médico.
Os quadros de anafilaxia devem ser orientados sobre tratamento na hora da reação.
Alguns casos de APLV MEDIADA por IgE que não melhoram após 5 anos de idade podem se beneficiar com o tratamento de dessensibilização oral realizado por alergista capacitado. Não existem vacinas ou gotinhas milagrosas para a cura.
Se seu filho(a) apresenta algum desses sintomas, procure um alergista pediátrico ou um gastropediatra.
Dra. Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM SC 20908 / RQE 12409
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segunda-feira, 22 de outubro de 2018
Doença Inflamatória Intestinal
As Doenças Inflamatórias Intestinais são caracterizadas por inflamação crônica no intestino e fora do intestino devido à resposta imune inapropriada em indivíduos geneticamente predispostos.
São classificadas em:
• Doença de Crohn
• Colite Ulcerativa
• Colite Indeterminada
Os principais sintomas são: dor abdominal, diarreia crônica, sangue nas fezes, anemia, perda de peso, parada no crescimento, febre, artrite e lesões na pele.
Para conclusão diagnóstica são realizados exames de laboratório e de imagem.
O tratamento é feito com medicações de uso contínuo e necessita do acompanhamento de uma equipe multidisciplinar com gastropediatra, endoscopista, cirurgião pediátrico, patologista, nutricionista e psicólogo.
Procure um GASTROPEDIATRA se seu filho apresenta algum desses sintomas.
Dra. Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM SC 20908 / RQE 12409
São classificadas em:
• Doença de Crohn
• Colite Ulcerativa
• Colite Indeterminada
Os principais sintomas são: dor abdominal, diarreia crônica, sangue nas fezes, anemia, perda de peso, parada no crescimento, febre, artrite e lesões na pele.
Para conclusão diagnóstica são realizados exames de laboratório e de imagem.
O tratamento é feito com medicações de uso contínuo e necessita do acompanhamento de uma equipe multidisciplinar com gastropediatra, endoscopista, cirurgião pediátrico, patologista, nutricionista e psicólogo.
Procure um GASTROPEDIATRA se seu filho apresenta algum desses sintomas.
Dra. Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM SC 20908 / RQE 12409
SANGUE NAS FEZES
Um quadro assustador e preocupante para qualquer mãe e pai é o aparecimento de sangue nas fezes da criança e segue abaixo as principais causas:
- COLITE ALÉRGICA (Alergia à proteína do leite de vaca): ocorre em bebês menores de 2 anos de idade que mamam fórmula láctea ou leite materno e começam a apresentar fezes amolecidas com laivos de sangue, geralmente associado a outros sintomas.
- FISSURA ANAL: pode aparecer em qualquer idade e acontece devido a um machucado na pele interna do ânus após a passagem de fezes endurecidas ou após um quadro intenso de diarreia.
- DIARREIA INFECCIOSA (DISENTERIA)
- VERMINOSE
- INVAGINAÇÃO INTESTINAL: é um quadro grave com início súbito, dor abdominal, choro, vômitos e sangue nas fezes em aspecto de “geléia de morango”.
- DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL
- PÓLIPOS INTESTINAIS
- DIVERTÍCULO DE MECKEL
Esses casos devem ser sempre avaliados por um Gastropediatra para investigação da causa e tratamento adequado.
Dra. Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM SC 20908/RQE 12409
- COLITE ALÉRGICA (Alergia à proteína do leite de vaca): ocorre em bebês menores de 2 anos de idade que mamam fórmula láctea ou leite materno e começam a apresentar fezes amolecidas com laivos de sangue, geralmente associado a outros sintomas.
- FISSURA ANAL: pode aparecer em qualquer idade e acontece devido a um machucado na pele interna do ânus após a passagem de fezes endurecidas ou após um quadro intenso de diarreia.
- DIARREIA INFECCIOSA (DISENTERIA)
- VERMINOSE
- INVAGINAÇÃO INTESTINAL: é um quadro grave com início súbito, dor abdominal, choro, vômitos e sangue nas fezes em aspecto de “geléia de morango”.
- DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL
- PÓLIPOS INTESTINAIS
- DIVERTÍCULO DE MECKEL
Esses casos devem ser sempre avaliados por um Gastropediatra para investigação da causa e tratamento adequado.
Dra. Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM SC 20908/RQE 12409
domingo, 14 de outubro de 2018
Muco nas fezes
Muco é uma secreção / um catarro e em algumas situações pode aparecer no cocô.
É considerado NORMAL o aparecimento de muco nas fezes quando é isolado, ou seja, a criança está bem, assintomática, crescendo normal e feliz.
Mas se apresentar algum sintoma ou sinal associado abaixo, deve se procurar o médico GASTROPEDIATRA:
- Diarreia com muco e sangue
- Assadura de difícil tratamento
- Refluxo Gastroesofágico ou vômitos intensos
- Cólicas constantes
- Irritabilidade persistente
- Baixo ganho de peso
- Coceira no ânus
- Fissura anal
- Constipação intestinal
Nesses casos, o muco está associado a alguma doença gastrointestinal e a criança deve ser avaliada por um especialista Gastropediatra para elucidação diagnóstica.
Dúvidas? Me escreva :)
Dra. Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM SC 20908
CURA DA APLV?
Alergia à proteína do leite de vaca (APLV) tem cura?
Sim, a maioria das crianças melhora da APLV.
Um estudo relata que 45-50% melhoram até 1 ano, 60-75% até 2 anos e 85-90% até 3 anos de idade. Mas nesse estudo não separaram os mediados por IgE dos não mediados por IgE.
A tendência é uma melhora até mais rápida para os APLV não mediados por IgE (são os pacientes com sintomas mais gastrointestinais), 60 a 80 % melhora até 2 anos de idade e praticamente todos atingem a tolerância (cura) até 5 anos de idade.
Já os mediados por IgE (sintomas imediatos com urticária, angioedema e anafilaxia) tendem a demorar mais para melhorar e em média 10 % não melhoram após 5 anos de idade e uma parcela persiste com APLV na vida adulta.
O tratamento preconizado com evidências científicas é a exclusão da proteína do leite de vaca da dieta da criança por um período variável até atingir a cura. Não existem vacinas ou gotinhas milagrosas para a cura.
Atualmente existe a dessensibilização oral que é um tratamento indicado para os APLV mediados por IgE que persistem com reações após 5 anos de idade. Esse tratamento não é isento de riscos e deve ser feito por profissional médico capacitado e sob supervisão.
Dúvidas? Me escreva :)
Dra Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM SC 20908 / RQE 12409
Sim, a maioria das crianças melhora da APLV.
Um estudo relata que 45-50% melhoram até 1 ano, 60-75% até 2 anos e 85-90% até 3 anos de idade. Mas nesse estudo não separaram os mediados por IgE dos não mediados por IgE.
A tendência é uma melhora até mais rápida para os APLV não mediados por IgE (são os pacientes com sintomas mais gastrointestinais), 60 a 80 % melhora até 2 anos de idade e praticamente todos atingem a tolerância (cura) até 5 anos de idade.
Já os mediados por IgE (sintomas imediatos com urticária, angioedema e anafilaxia) tendem a demorar mais para melhorar e em média 10 % não melhoram após 5 anos de idade e uma parcela persiste com APLV na vida adulta.
O tratamento preconizado com evidências científicas é a exclusão da proteína do leite de vaca da dieta da criança por um período variável até atingir a cura. Não existem vacinas ou gotinhas milagrosas para a cura.
Atualmente existe a dessensibilização oral que é um tratamento indicado para os APLV mediados por IgE que persistem com reações após 5 anos de idade. Esse tratamento não é isento de riscos e deve ser feito por profissional médico capacitado e sob supervisão.
Dúvidas? Me escreva :)
Dra Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM SC 20908 / RQE 12409
SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL
Síndrome do Intestino Irritável
É uma doença funcional caracterizada por dor abdominal recorrente, gases, inchaço na barriga e mudança nas fezes - diarreia e/ou constipação.
Por ser funcional está relacionada ao eixo cérebro e intestino e tende a aparecer em momentos de estresse e distúrbios emocionais.
Os exames são normais e não há uma alteração nos órgãos intestinais.
Quando aparece na infância atinge crianças maiores de 5 anos e adolescentes.
O tratamento consiste na mudança do estilo de vida e dieta saudável. Alguns pacientes se beneficiam com o uso de probióticos e outros vão precisar de medicação e psicoterapia.
Na dúvida, procuro um especialista da área de Gastroenterologia.
Dra. Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM 20908 / RQE 12409
É uma doença funcional caracterizada por dor abdominal recorrente, gases, inchaço na barriga e mudança nas fezes - diarreia e/ou constipação.
Por ser funcional está relacionada ao eixo cérebro e intestino e tende a aparecer em momentos de estresse e distúrbios emocionais.
Os exames são normais e não há uma alteração nos órgãos intestinais.
Quando aparece na infância atinge crianças maiores de 5 anos e adolescentes.
O tratamento consiste na mudança do estilo de vida e dieta saudável. Alguns pacientes se beneficiam com o uso de probióticos e outros vão precisar de medicação e psicoterapia.
Na dúvida, procuro um especialista da área de Gastroenterologia.
Dra. Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM 20908 / RQE 12409
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