domingo, 23 de dezembro de 2018

Boas Festas

Ano terminando e eu Dra Dani só tenho a agradecer a confiança e carinho de todos vcs: meus pacientes fofos, seus pais e familiares queridos e também meus seguidores nas redes sociais (insta, fanpage e blog). 

🎄 Desejo um Natal cheio de amor e um Ano Novo com muita saúde 🥂 

🏠 Em 2019 estarei com consultório novo na @pedclinbc : 
- Rua Noruega, 172 - Balneário Camboriú.
- Contatos: (47) 996320044 e (47) 3056 3894 

👩‍⚕️Os atendimentos retornam a partir do dia 07/01/19. 

 Dra Daniela Mendonça Gastropediatra
CRM SC 20908 / RQE 12409

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Teste de Provocação Oral (TPO)

Enfrentamento ou Teste de Provocação Oral (TPO) é a reintrodução do alimento suspeito de causar alergia diretamente no paciente ou indiretamente via leite materno. 

Na ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA (APLV), a criança pode apresentar reações tardias gastrointestinais (diarreia com sangue e muco, vômitos, cólicas intensas, assaduras...) e/ou reações imediatas (angioedema, urticária e anafilaxia) após a ingestão do leite de vaca, derivados e alimentos contendo leite. O tratamento da APLV consiste na retirada da proteína do leite de vaca por um período que pode variar de 30 dias a 5 anos conforme os sintomas ou até mesmo para a vida toda. 

O TPO deve ser realizado após um período de estabilidade que varia de 30 dias a 6 meses para avaliar tolerância (cura) ou para confirmação de alergia (quando ainda apresenta reação). Esse TPO deve ser supervisionado e orientado por médico com experiência em alergia alimentar. Nos pacientes com reações imediatas, o ideal é ser realizado no hospital. 

Procure um Gastropediatra e/ou um alergista pediátrico para acompanhamento do seu filho com diagnóstico de alergia alimentar. E realize o enfrentamento sempre após orientação médica e com profissional acessível para auxiliar nas possíveis intercorrências e dúvidas que podem surgir nesse processo.

OBS: o TPO é individualizado conforme as reações do paciente, por isso que não tem como orientar sem avaliar cada caso. 

Dra. Daniela Mendonça Gastropediatra
CRM SC 20908 / RQE 12409


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ESOFAGITE

ESOFAGITE é uma inflamação do esôfago, que é o órgão que liga a boca ao estômago.

Os principais sintomas são:
• Dificuldade para engolir
• Dor no peito • Náuseas e/ou vômitos
• Dor abdominal
• Azia
• Perda de apetite
• Tosse persistente
• Choro e irritabilidade ao mamar ou comer nas crianças pequenas

A principal causa é a DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO.

O diagnóstico é feito por meio da Endoscopia Digestiva Alta, que pode ser realizada em qualquer idade.
O tratamento deve ser instituído pelo GASTROPEDIATRA com medicações adequadas.

 Obs: existe a Esofagite Eosinofílica que ocorre em alguns pacientes com alergia alimentar e é um quadro mais grave e crônico.

 Dra. Daniela Mendonça Gastropediatra
CRM SC 20908 / RQE 12409

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DIARREIA E VÔMITOS – GASTROENTERITE AGUDA (Viroses)

Com a chegada do verão há uma maior disseminação de enterovírus que são vírus que têm preferência pelo intestino e por isso causam GASTROENTERITE AGUDA / DIARREIA AGUDA, que é a famosa VIROSE.
Outra causa muito comum de diarreia e vômitos nessa época, é a INTOXICAÇÃO ALIMENTAR devido à má conservação dos alimentos e/ou contaminação dos alimentos.

# Os sintomas são:
• DIARREIA – aumento do número de evacuações e/ou mudança da consistência das fezes para mais amolecidas e líquidas
• VÔMITOS e NÁUSEAS
• DOR ABDOMINAL
• MAL ESTAR GERAL
• Pode ou não ter FEBRE

# Indicações de ir ao HOSPITAL:
• Sinais de DESIDRATAÇÃO: Boca seca, Olhos fundos e sem lágrimas, sem fazer xixi há mais de 8 horas, irritabilidade ou apatia (sonolência).
• VÔMITOS INCOERCÍVEIS  (Vômitos constantes que não melhoram mesmo após medicação ou soro de reidratação oral)
• Diarreia com sangue (DISENTERIA)

 # TRATAMENTO:
• Hidratação via oral (pela boca) – oferecer SORO DE REIDRATAÇÃO ORAL após cada diarreia e vômito.
• Hidratação endovenosa (soro na veia) nos casos mais graves.
• Alimentação leve e em pequenas porções;

Procurar o GASTROPEDIATRA se:
• Diarreia persistente que não melhorou após 10 dias
• Sangue nas fezes
• Vômitos persistentes ou sinais de refluxo gastroesofágico mesmo após melhora da diarreia

Dra. Daniela Mendonça Gastropediatra
CRM 20908 / RQE 12409

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Intolerância à lactose

Intolerância à lactose é quando a pessoa não consegue digerir direito a lactose que é o açúcar do leite devido à uma má absorção intestinal.
Os sintomas variam desde dor abdominal até vômitos e diarréia após a ingestão de leite de vaca, derivados e alimentos contendo leite.
O diagnóstico deve ser feito por um Gastropediatra através dos sintomas e exames corretos.
Atualmente, já existe medicação para ajudar na digestão da lactose, melhorando a qualidade de vida dos intolerantes.
Se seu filho teve esse diagnóstico antes dos 5 anos de idade, procure um Gastropediatra, pois intolerância à lactose tende a aparecer na adolescência e na fase adulta

 OBS: A intolerância à lactose é totalmente diferente de Alergia a proteína do leite de vaca (APLV ). O intolerante pode consumir produtos que contém leite de vaca (em quantidades menores ou zero lactose), já o alérgico não pode ingerir nem entrar em contato com a proteína do leite de vaca.

Dra. Daniela Mendonça Gastropediatra
CRM SC 20908 / RQE 12409

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BEBIDAS VEGETAIS

As bebidas vegetais são feitas a partir de extratos vegetais de alimentos como o côco, aveia, arroz, amêndoas e até inhame.
 Apesar de serem vendidas como uma opção para os alérgicos à proteína do leite de vaca, não devem ser utilizadas como substitutas das fórmulas especiais em menores de 2 anos de idade.
Essas bebidas não apresentam nutrientes adequados para crianças pequenas e mesmo quando acrescidas de cálcio, a absorção pelo organismo é baixa.
Atualmente, existem várias opções de fórmulas especiais para alérgicos ao leite, converse com seu médico antes de trocar por bebidas vegetais. Não dê mamadeira de bebida vegetal para o seu bebê, ele precisa crescer com ossos fortes 😍🤗

Dra. Daniela Mendonça Gastropediatra
CRM SC 20908 / RQE 12409

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LEITE DE SOJA

O LEITE DE SOJA não deve ser usado nos bebês menores de 6 meses de idade e pode fazer REAÇÃO CRUZADA em mais de 70 % dos pacientes com ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA - APLV não mediada por IgE.
 Atualmente existem fórmulas especiais mais adequadas para os alérgicos.
Portanto, se foi indicado leite de soja para o seu bebê com suspeita de alergia ao leite, procure um médico Gastropediatra.

 Dra. Daniela Mendonça Gastropediatra
 CRM SC 20908 / RQE 12409

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FPIES

FPIES (Food Protein Induced Enterocolitis Syndrome) ou Síndrome da Enterocolite Induzida por Proteína Alimentar é uma hipersensibilidade gastrointestinal a alimentos, não mediada por IgE. 
A criança com FPIES apresenta vômitos repetitivos, diarreia e resposta inflamatória sistêmica que pode evoluir com desidratação aguda, letargia e queda de pressão arterial seguida choque hipovolêmico (15–20% dos pacientes). 
A FPIES é considerada a mais grave das hipersensibilidades alimentares gastrointestinais não mediadas por IgE. 
O diagnóstico da FPIES, assim como da alergia alimentar, é baseado na história clínica. 
Os principais alimentos causadores dessa reação são: leite de vaca, soja, arroz e aveia. 
O tratamento da FPIES é nutricional e necessita do acompanhamento de Gastropediatra e Nutricionista. 
Se seu filho apresenta quadros intensos de vômitos, procure um Gastropediatra.

Dra. Daniela Mendonça Gastropediatra
CRM SC 20908 / RQE 12409 

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sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Rotavírus x APLV

Embora NÃO haja nenhuma associação entre o uso da vacina rotavírus e o desenvolvimento da alergia à proteína do leite de vaca (APLV), existe o receio, por parte de alguns familiares, da vacina estar relacionada ao surgimento ou desencadeamento da APLV.
Não há estudos publicados que demonstrem aumento ou desencadeamento de APLV em crianças vacinadas contra o rotavírus.

Bebês que estejam com colite alérgica em atividade (diarreia com sangue), devem ter a aplicação da vacina adiada até a recuperação geral.
A vacina pode, raramente, causar sangue nas fezes pela hiperplasia nodular linfoide, resultante de colite crônica inespecífica.

Por outro lado, nos últimos 10 anos, a ampliação do conhecimento e uso de exames diagnósticos para APLV têm contribuído para maior número de casos suspeitos e diagnosticados. Além disso, a idade em que a vacina é realizada coincide com a idade de maior diagnóstico da APLV, podendo aí haver forte coincidência temporal de fatores envolvidos, associados ao fato de que as alergias alimentares estão aumentando em número, mesmo antes da introdução da vacina rotavírus, em 2006.

Portanto, as Sociedades Brasileiras de Alergia e Imunologia (ASBAI), Imunizações (SBIm) e de Pediatria (SBP - Departamentos de Imunizações e Alergia) reafirmam a eficácia e a segurança das vacinas rotavírus e recomendam o uso rotineiro no calendário vacinal da criança, face à grande importância e impacto que a doença tem na saúde infantil.
Dra. Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM SC 20908 / RQE 12409

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APLV não mediada por IgE


ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA (APLV) NÃO MEDIADA POR IGE
Alergia é uma reação do sistema de defesa a algo que ele considera estranho, no caso da APLV, a reação é contra as proteínas do leite de vaca e não contra à lactose (não existe alergia à lactose).
Na APLV não mediada por IgE essa reação é no intestino causando uma inflamação gastrointestinal que leva aos sintomas.
É mais comum em bebês e pode acontecer até meses após o contato com a proteína do leite, mas tende a melhorar até os 3 anos de idade.
Não há exames conclusivos e portanto o diagnóstico deve ser feito pelo GASTROPEDIATRA.
Os principais sintomas são:
• Sangue e muco nas fezes
• Diarréia persistente
• Vômitos /regurgitações
• Refluxo gastroesofágico
• Baixo ganho de peso
• Distensão abdominal
• Cólicas abdominais intensas
• Irritabilidade extrema
• Assaduras recorrentes e graves
O tratamento é nutricional e o tempo de restrição da proteína do leite deve ser determinado pelo médico gastropediatra.
Se seu filho(a) apresenta algum desses sintomas, procure um Gastropediatra
Dra. Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM SC 20908 / RQE 12409

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quinta-feira, 25 de outubro de 2018

APLV MEDIADA POR IgE

ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA (APLV) MEDIADA POR IGE
Alergia é uma reação do sistema imunológico a algo que ele considera estranho, no caso da APLV, a reação é contra as proteínas do leite de vaca.
Na APLV MEDIADA POR IgE ocorre sintomas na hora ou até 2 horas após o contato e/ou ingestão da proteína do leite de vaca, é o que chamamos de reação imediata.
Esses casos são mais graves e podem ocorrer em qualquer idade, mas em média 90 % dos pacientes tendem a melhorar até 5 anos de idade.
O diagnóstico é clínico e por meio de exames específicos que devem ser solicitados pelo ALERGISTA PEDIÁTRICO ou pelo GASTROPEDIATRA.

Os principais sintomas/sinais são:
• Síndrome de alergia oral (fica vermelho ao redor da boca após contato com o leite)
• Anafilaxia gastrointestinal (vômitos e diarréia logo após ingerir leite)
• Urticária (manchas vermelhas na pele)
• Angioedema (incha os olhos e a boca)
• Choque anafilático

O tratamento é nutricional e o tempo de restrição da proteína do leite deve ser determinado pelo médico.
Os quadros de anafilaxia devem ser orientados sobre tratamento na hora da reação.
Alguns casos de APLV MEDIADA por IgE que não melhoram após 5 anos de idade podem se beneficiar com o tratamento de dessensibilização oral realizado por alergista capacitado. Não existem vacinas ou gotinhas milagrosas para a cura.
Se seu filho(a) apresenta algum desses sintomas, procure um alergista pediátrico ou um gastropediatra.
Dra. Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM SC 20908 / RQE 12409

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segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Doença Inflamatória Intestinal

As Doenças Inflamatórias Intestinais são caracterizadas por inflamação crônica no intestino e fora do intestino devido à resposta imune inapropriada em indivíduos geneticamente predispostos.
São classificadas em:
• Doença de Crohn
• Colite Ulcerativa
• Colite Indeterminada
Os principais sintomas são: dor abdominal, diarreia crônica, sangue nas fezes, anemia, perda de peso, parada no crescimento, febre, artrite e lesões na pele.
Para conclusão diagnóstica são realizados exames de laboratório e de imagem.
O tratamento é feito com medicações de uso contínuo e necessita do acompanhamento de uma equipe multidisciplinar com gastropediatra, endoscopista, cirurgião pediátrico, patologista, nutricionista e psicólogo.
Procure um GASTROPEDIATRA se seu filho apresenta algum desses sintomas.
Dra. Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM SC 20908 / RQE 12409


SANGUE NAS FEZES

Um quadro assustador e preocupante para qualquer mãe e pai é o aparecimento de sangue nas fezes da criança e segue abaixo as principais causas:
- COLITE ALÉRGICA (Alergia à proteína do leite de vaca): ocorre em bebês menores de 2 anos de idade que mamam fórmula láctea ou leite materno e começam a apresentar fezes amolecidas com laivos de sangue, geralmente associado a outros sintomas.
- FISSURA ANAL: pode aparecer em qualquer idade e acontece devido a um machucado na pele interna do ânus após a passagem de fezes endurecidas ou após um quadro intenso de diarreia.
- DIARREIA INFECCIOSA (DISENTERIA)
- VERMINOSE
- INVAGINAÇÃO INTESTINAL: é um quadro grave com início súbito, dor abdominal, choro, vômitos e sangue nas fezes em aspecto de “geléia de morango”.
- DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL
- PÓLIPOS INTESTINAIS
- DIVERTÍCULO DE MECKEL
Esses casos devem ser sempre avaliados por um Gastropediatra para investigação da causa e tratamento adequado.
Dra. Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM SC 20908/RQE 12409


domingo, 14 de outubro de 2018

Muco nas fezes


Muco é uma secreção / um catarro e em algumas situações pode aparecer no cocô. 
É considerado NORMAL o aparecimento de muco nas fezes quando é isolado, ou seja, a criança está bem, assintomática, crescendo normal e feliz.

Mas se apresentar algum sintoma ou sinal associado abaixo, deve se procurar o médico GASTROPEDIATRA:
- Diarreia com muco e sangue
- Assadura de difícil tratamento
- Refluxo Gastroesofágico ou vômitos intensos
- Cólicas constantes
- Irritabilidade persistente
- Baixo ganho de peso
- Coceira no ânus
- Fissura anal
- Constipação intestinal 
Nesses casos, o muco está associado a alguma doença gastrointestinal e a criança deve ser avaliada por um especialista Gastropediatra para elucidação diagnóstica.
Dúvidas? Me escreva :)
Dra. Daniela Mendonça
Gastropediatra 
CRM SC 20908




CURA DA APLV?

Alergia à proteína do leite de vaca (APLV) tem cura?
Sim, a maioria das crianças melhora da APLV. 
Um estudo relata que 45-50% melhoram até 1 ano, 60-75% até 2 anos e 85-90% até 3  anos de idade. Mas nesse estudo não separaram os mediados por IgE dos não mediados por IgE.
A tendência é uma melhora até mais rápida para os APLV não mediados por IgE (são os pacientes com sintomas mais gastrointestinais), 60 a 80 % melhora até 2 anos de idade e praticamente todos atingem a tolerância (cura) até 5 anos de idade.
Já os mediados por IgE (sintomas imediatos com urticária, angioedema e anafilaxia) tendem a demorar mais para melhorar e em média 10 % não melhoram após 5 anos de idade e uma parcela persiste com APLV na vida adulta.
O tratamento preconizado com evidências científicas é a exclusão da proteína do leite de vaca da dieta da criança por um período variável até atingir a cura. Não existem vacinas ou gotinhas milagrosas para a cura. 
Atualmente existe a dessensibilização oral que é um tratamento indicado para os APLV mediados por IgE que persistem com reações após 5 anos de idade. Esse tratamento não é isento de riscos e deve ser feito por profissional médico capacitado e sob supervisão. 
Dúvidas? Me escreva :)
Dra Daniela Mendonça 
Gastropediatra
CRM SC 20908 / RQE 12409


SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL

Síndrome do Intestino Irritável 
É uma doença funcional caracterizada por dor abdominal recorrente, gases, inchaço na barriga e mudança nas fezes - diarreia e/ou constipação.
Por ser funcional está relacionada ao eixo cérebro e intestino e tende a aparecer em momentos de estresse e distúrbios emocionais. 
Os exames são normais e não há uma alteração nos órgãos intestinais. 
Quando aparece na infância atinge crianças maiores de 5 anos e adolescentes. 
O tratamento consiste na mudança do estilo de vida e dieta saudável. Alguns pacientes se beneficiam com o uso de probióticos e outros vão precisar de medicação e psicoterapia. 
Na dúvida, procuro um especialista da área de Gastroenterologia.
Dra. Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM 20908 / RQE 12409


sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Intestino Preso - CONSTIPAÇÃO INTESTINAL

A criança apresenta intestino preso quando faz duas ou menos evacuações na semana, ou seja, fica 2 a 3 dias sem fazer cocô e acaba eliminando fezes mais grossas ou em bolinhas, com dificuldade e/ou dor. 
Muitas vezes, essas crianças seguram o cocô e ficam fazendo comportamento de retenção tentando inibir a vontade ou se escondem para evacuar ou fazem cocô na roupa ou em locais impróprios por estarem com medo e relacionarem o banheiro/vaso como um momento de dor e sofrimento.
O tratamento consiste no aumento da ingestão de fibras e líquidos, mas também é necessário o uso de medicações para amolecerem as fezes. 
Não demore em procurar um GASTROPEDIATRA para ajudar seu filho (a), constipação tem tratamento!
Dra. Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM SC 20908
danielagastropediatra@outlook.com


quinta-feira, 6 de setembro de 2018

APLV - qual leite usar?

Quando o bebê tem alergia à proteína do leite de vaca (APLV) e não mama leite materno ou precisa de fórmula como complemento, qual leite especial escolher?
A recomendação atual é optar pelas fórmulas extensamente hidrolisadas, pois os estudos mostram que ajudam na aquisição da tolerância (cura) mais cedo da alergia. 
As fórmulas de aminoácidos têm indicação na minoria dos pacientes que são os mais graves.
Não devem ser usadas bebidas vegetais (leite de arroz, aveia etc) como substitutos das fórmulas nas crianças menores de 2 anos de idade.
Lembrando que o leite materno é o melhor alimento para o seu bebê e deve ser mantido sempre que possível.
Dra. Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM SC 20908



sábado, 30 de junho de 2018

REFLUXO GASTROESOFÁGICO

O Refluxo Gastroesofágico (RGE) é caracterizado pelo retorno de conteúdo gástrico para o esôfago, atingindo, algumas vezes, a faringe, a boca e as vias aéreas superiores. 
O RGE fisiológico (considerado normal) nos bebês é caracterizado por regurgitações ou golfadas (6 ou mais vezes ao dia), sem perda de peso, sem irritabilidade e sem outras queixas. Afeta até 60 % dos lactentes, pode começar  antes dos 2 meses de idade, mas 90 a 95 % dos casos resolvem até 1 ano de idade.
Já a DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO (DRGE) nos bebês se manifesta com regurgitações frequentes, vômitos intensos, dificuldade durante a mamada (se joga para trás ao mamar ou após a mamada), baixo ganho de peso, choro contínuo, irritabilidade e alteração no sono. Nas crianças maiores e adolescentes, as principais queixas são azia, dor atrás do peito e dor no estômago.
O diagnóstico é clínico através da consulta e exame físico. 
Ultrassom de abdome não é mais usado para diagnóstico de RGE, só tendo indicação para excluir malformações como estenose hipertrófica de piloro. Outros exames como phmetria e endoscopia devem só devem ser solicitados por gastropediatra e em casos com refluxo de difícil controle.
No RGE fisiológico não se deve usar medicação e a orientação são medidas posturais: manter o bebê em pé no colo 20 minutos após as mamadas e dormir de barriga para cima com elevação da cabeceira em 30 graus.
O tratamento da Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) deve ser avaliado por um gastropediatra e atualmente preconiza-se o uso mínimo de medicações anti-ácidas pelo menor tempo possível. 
Nos bebês com irritabilidade intensa e choro constante, deve-se pensar em ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA (APLV) e fazer dieta de exclusão da proteína do leite por 2 a 4 semanas como teste terapêutico.

Esse post foi feito baseado no consenso sobre RGE da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) e ESPGHAN (European Society for Pediatric Gastroenterology, Hepatology, and Nutrition).

Dúvidas? Me escreva :)
danielagastropediatra@outlook.com

Dra. Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM SC 20908



quarta-feira, 20 de junho de 2018

Você sabia que a pipoca é riquíssima em fibras ?

As fibras auxiliam na prevenção e tratamento da constipação intestinal (intestino preso), pois agem aumentando o volume fecal, estimulando a motilidade intestinal pela distensão do cólon, contribuem pela captação de água e são fermentadas no trato gastrointestinal, estimulando assim o crescimento de bactérias benéficas, que melhoram o trânsito intestinal e a frequência de evacuações.
Todas as frutas, verduras, legumes e alimentos integrais apresentam fibras.
Quando se aumenta a ingestão de fibras, devemos beber mais líquidos, principalmente água, para deixar as fezes bem formadas.
Como a maioria das crianças adora pipoca, é uma ótima opção de lanche.

OBS: A pipoca deve ser oferecida para crianças que já sabem mastigar, de preferência após 2 anos de idade para evitar engasgos.
Dra. Daniela Mendonça 
Gastropediatra
CRM 20908


entrevista Dra. Dani e a nutricionista Fabia - APLV


Segue abaixo a entrevista dada por mim e pela Fabia (nutricionista que trabalha comigo) sobre ALERGIA A PROTEÍNA DO LEITE DE VACA.




domingo, 17 de junho de 2018

Contato


email: danielagastropediatra@outlook.com

Bebidas vegetais podem ser usadas em crianças?

As bebidas vegetais são feitas a partir de extratos vegetais de alimentos como o côco, aveia, arroz, amêndoas e até inhame. 
Apesar de serem vendidas como uma opção para os alérgicos à proteína do leite de vaca, não devem ser utilizadas como substitutas das fórmulas especiais para alérgicos em menores de 2 anos de idade, por não apresentarem nutrientes adequados para crianças pequenas que estão em pleno crescimentos e desenvolvimento.
Até podem ser usadas em preparados, como em pães e bolos, mas não nas mamadeiras dos bebês.
Atualmente, existem várias opções de fórmulas especiais para alérgicos ao leite, converse com seu médico antes de trocar por bebidas vegetais.
Dra. Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM SC 20908



quarta-feira, 2 de maio de 2018


A Doença Celíaca (DC) é uma doença autoimune caracterizada pela inflamação crônica do intestino devido à ingestão do glúten - principal fração protéica presente no trigo, centeio, cevada, aveia e malte (sub-produto da cevada). 

Geralmente aparece na infância, nas crianças com idade entre 1 e 3 anos, mas pode surgir em qualquer idade, inclusive nos adultos e idosos.

Três formas de apresentação clínica da DC são reconhecidas: clássica ou típica, não clássica ou atípica, e assintomática ou silenciosa :

I Forma Clássica: caracterizada por diarréia crônica (diarréia que dura mais de 30 dias), em geral acompanhada de distensão abdominal e perda de peso. É um quadro mais grave e mais frequente em crianças pequenas.

II Forma Atípica: caracteriza-se por quadro com poucos sintomas, em que as manifestações digestivas estão ausentes ou, quando presentes, ocupam um segundo plano. 
Os pacientes deste grupo podem apresentar manifestações isoladas, como, por exemplo, baixa estatura, anemia por deficiência de ferro refratária à reposição de ferro por via oral, anemia por deficiência de folato e vitamina B12, osteoporose, hipoplasia do esmalte dentário, artralgias ou artrites, constipação intestinal crônica, atraso puberal, irregularidade do ciclo menstrual, esterilidade, abortos de repetição, ataxia, epilepsia (isolada ou associada à calcificação cerebral), neuropatia periférica, miopatia, manifestações psiquiátricas - depressão, autismo, esquizofrenia -, úlcera aftosa recorrente, elevação das enzimas hepáticas sem causa aparente, fraqueza, perda de peso sem causa aparente, edema de aparição abrupta após infecção ou cirurgia e dispepsia não ulcerosa.

III Forma Silenciosa: caracterizada por alterações sorológicas e histológicas da mucosa do intestino delgado compatíveis com DC, na ausência de manifestações clínicas. Geralmente diagnosticada nos parentes de primeiro grau dos pacientes com DC.

O diagnóstico é feito por meio dos marcadores sorológicos (que é um exame de sangue) e confirmado com a biópsia do intestino delgado através da endoscopia digestiva alta.
O tratamento da DC consiste na dieta sem glúten, devendo-se, portanto, excluir da alimentação alimentos que contenham trigo, centeio, cevada, malte e aveia, por toda a vida.

OBS: Doença celíaca é diferente de intolerância ao glúten e diferente de alergia ao trigo.

Na dúvida, procure um gastropediatra.

Dra. Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM SC 20908
danielagastropediatra@outlook.com
www.danielagastropediatra.com.br


terça-feira, 3 de abril de 2018

O EXAME PARA ALERGIA AO LEITE DEU POSITIVO, MAS MEU FILHO NÃO TEM SINTOMAS, O QUE FAÇO?

Recebo essa pergunta todos os dias, então vamos lá explicar um pouco sobre os exames para alergia alimentar.
O exame de sangue que avalia alergia alimentar é o antigo RAST IgE e atual IMMUNOCAP e dosa o anticorpo IgE para determinada proteína alimentar. É indicado na suspeita de ALERGIA ALIMENTAR MEDIADA POR IGE, ou seja, para pacientes que apresentam reação imediata na hora ou até 2 horas após a ingestão do alimento evoluindo com lesões na pele (urticária), angioedema (inchaço de lábios e olhos) e até edema de glote (choque anafilático). Nesses casos, o exame laboratorial é realizado para confirmar a alergia e direcionar o tratamento.
Existe também o PRICK TEST ou Teste de contato que é mais utilizado para acompanhamento do paciente alérgico alimentar e não para diagnóstico.
Mas se seu filho tem um exame positivo para leite ou outro alimento e não apresenta reações ao ingerir, isso significa SENSIBILIZAÇÃO POR EXPOSIÇÃO e não há indicação de retirar esse alimento da dieta.
Já a ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA NÃO MEDIADA POR IGE é caracterizada por sintomas gastrointestinais como diarreia crônica, diarreia com sangue e muco, vômitos, assadura de difícil controle, cólicas intratáveis e/ou baixo ganho de peso e o diagnóstico é CLÍNICO, ou seja, não há exames laboratoriais para confirmação.
O paciente com alergia alimentar deve ser acompanhado por  um gastropediatra e/ou um alergista em associação a um nutricionista com conhecimento e experiência em alergia alimentar.
Dúvidas? Me escreva 😊
Dra. Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM SC 20908
danielagastropediatra@outlook.com
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sexta-feira, 23 de março de 2018

Procure um Gastropediatra - INTESTINO PRESO

Continuando a série de dicas para ajudar a criança com intestino preso, vamos para a DICA 3 que é super importante.
Mães, pais e familiares, antes de se culparem e acharem que vcs erraram na alimentação ou no desfralde ou por qualquer outro motivo que causou a constipação intestinal no seu filho, procure um GASTROPEDIATRA para avaliação clínica e tratamento.
Existem doenças que podem causar o intestino preso, como hipotireoidismo (a tireoide não funciona direito) e doença celíaca (intolerância permanente ao glúten) e má formação intestinal, como megacólon congênito.
A maioria dos casos são de constipação intestinal FUNCIONAL, ou seja, não tem nenhuma doença e a criança traumatizou após uma evacuação dolorosa e, por isso segura o cocô. Essas crianças respondem muito bem ao tratamento e melhoram.
Portanto, se a criança está com dificuldade para evacuar, faz fezes endurecidas, grosseiras, com esforço e dor e/ou demora dias para conseguir evacuar, procure um gastropediatra!
Dra. Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM SC 20908
danielagastropediatra@outlook.com



quarta-feira, 21 de março de 2018

Calendário do cocô


Vamos brincar um pouco com a criança e tornar o momento da evacuação mais feliz?

O CALENDÁRIO DO COCÔ é o que chamamos de calendário de reforço positivo e funciona assim:

Todos os dias vamos estimular a criança a fazer cocô, quando fizer, além da comemoração, ela vai colar um adesivo no calendário. Quando juntar 3 adesivos (3 dias fazendo cocô), terá direito a um prêmio (pode ser um brinquedo baratinho, uma ida no parquinho). E conforme for aceitando as idas ao banheiro, vamos aumentando o desafio, se conseguiu 3 dias, aumenta-se para 5 dias e assim por diante. Quando conseguir preencher o calendário todo com adesivos (ou seja, começar a fazer cocô todos os dias), poderá escolher o presente que mais quer.

E os dias que não conseguir evacuar, não se deve brigar e sim continuar estimulando.

Essa é uma brincadeira para estimular a criança e deve ser feito de forma tranquila e leve.

Dra Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM SC 20908


Treinamento de Toilete


TREINAMENTO DE TOILETE é estabelecer um horário para evacuar, ou seja, colocar a criança no vaso sanitário e estimular que faça cocô todos os dias no mesmo horário, de preferência após alguma refeição (café da manhã é melhor). O recomendado é não ultrapassar de 5 minutos no banheiro e não brigar se não conseguir evacuar.

Dra Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM SC 20908



quarta-feira, 14 de março de 2018

Chocolate zero lactose ou sem leite?


A Páscoa no Brasil é comemorada com ovos de chocolate e por isso, precisamos saber a diferença entre chocolate SEM LACTOSE (ou zero lactose) e chocolate SEM LEITE (sem a proteína do leite de vaca).


Os produtos SEM LACTOSE são desenvolvidos para as pessoas que apresentam INTOLERÂNCIA À LACTOSE, que é a má absorção da lactose (açúcar do leite) no intestino devido à deficiência da enzima lactase. Esses produtos contêm leite (a proteína do leite), mas são acrescidos de lactase para terem uma quantidade mínima de lactose podendo ser consumidos pelos intolerantes à lactose. 

Saiba mais: Intolerância à lactose

Já os pacientes com ALERGIA A PROTEÍNA DO LEITE DE VACA (APLV) devem consumir produtos SEM A PROTEÍNA DO LEITE DE VACA (alguns casos também devem evitar a proteína da soja – APLV NÃO MEDIADA POR IGE NÃO DEVE CONSUMIR A PROTEÍNA DA SOJA). 

Na APLV, o sistema de defesa reage contra a proteína do leite de vaca e as reações são variáveis, desde colite alérgica que é a presença de diarreia com sangue e muco até reação anafilática, dependendo do mecanismo imunológico envolvido. O ideal é sempre ler o rótulo que tem que especificar os ingredientes presentes no alimento.

Saiba mais: APLV

Na dúvida, consulte seu médico assistente ou marque consulta com um gastropediatra.

Dra. Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM SC 20908

danielagastropediatra@outlook.com





Desfralde

Entrevista no Programa Ver Mais Itajaí sobre desfralde comigo e com a Dra Karina Heusser pediatra.

Quer saber mais? Assista abaixo :)


domingo, 18 de fevereiro de 2018

Cocô na roupinha, e agora?

Algumas crianças sujam a roupa (cueca/calcinha) com cocô quase todos os dias, essa perda fecal é chamada de ESCAPE FECAL ou SOILING, acontece devido a criança segurar o cocô por medo de evacuar.
Nesses casos, o paciente apresenta CONSTIPAÇÃO INTESTINAL (saiba mais no link INTESTINO PRESO) que é definido como a eliminação de fezes endurecidas (grandes ou em bolinhas), com dificuldade ou dor e/ou a ocorrência de comportamento de retenção (ato de segurar o cocô), escape fecal e aumento dos intervalos das evacuações (menos de 2 evacuações na semana).


Geralmente os pais acreditam que o filho está borrando a roupa de cocô por vontade própria, mas na verdade quando chega nessa fase, a criança tem essas perdas fecais sem sentir e sem querer. Como fica segurando para não evacuar, o intestino acaba eliminando o excesso de fezes aos poucos e a criança não consegue ter controle para segurar. Portanto, não adianta brigar ou colocar de castigo, é necessária uma avaliação de um GASTROPEDIATRA para tratamento adequado.

Constipação intestinal e escape fecal têm tratamento!

OBS: Escape fecal é diferente de encoprese. A encoprese é o ato de evacuação completa em local ou momento inapropriado, de natureza psicológica ou psiquiátrica.


Qualquer dúvida, me escreva: danielagastropediatra@outlook.com 😊

Dra. Daniela Mendonça
Gastropediatra

CRM SC 20908










domingo, 7 de janeiro de 2018

ESTENOSE HIPERTRÓFICA DE PILORO

VÔMITOS EM BEBÊS - ESTENOSE HIPERTRÓFICA DE PILORO

A estenose hipertrófica de piloro é quando o bebê nasce com uma obstrução quase completa do piloro, que é o canal entre o estômago e o duodeno (intestino).
Não se sabe a causa, mas ocorre mais em meninos e no primeiro filho.
Geralmente os sintomas se iniciam após 15-20 dias de vida com vômitos que vão aumentando em frequência e intensidade. O bebê vai perdendo peso e se mostra irritado e faminto.
Pode ser confundido com a doença do REFLUXO GASTROESOFÁGICO.
(Saiba mais sobre refluxo: clique aqui)
O diagnóstico é feito por meio da história clínica e do exame físico e, confirmado através do ULTRASSOM DE ABDOME, que apresenta alta especificidade e sensibilidade para identificação do piloro hipertrofiado. Alguns casos precisam fazer RX de abdome contrastado.
O tratamento é cirúrgico e curativo.
Portanto, se seu recém-nascido/bebê está vomitando muito e perdendo peso, procure o serviço de urgência pediátrico para avaliação.

OBS (caso clínico pessoal): Meu irmão nasceu com estenose hipertrófica de piloro há 40 e poucos anos atrás, no meio de uma guerra civil em Angola (África) e teve o diagnóstico tardio, recebendo até um atestado de óbito ainda estando vivo de tão grave que estava. Mas no final deu tudo certo, operou e sobreviveu muito bem, sem sequelas.
Dra. Daniela Mendonça
Gastropediatra

CRM 20908 / RQE 12409